segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A Casa na Praia

Um romance leve para descontrair.

O tema: Será que depois da dor o amor tem lugar. Será que o passado deve ser esquecido ou recordado um dia no futuro como algo necessário.

Sidney é uma jovem divorciada do primeiro casamento e viúva do segundo casamento que encontra no seu emprego de verão uma família que a irá cativar por alguns membros. E claro que envolve-se com um dos irmãos numa relação que termina de forma abrupta no dia do casamento, quando ela descobre que Jeff apenas se envolveu com ela pela sempre presente necessidade de disputar tudo com o irmão.

Não é o fim do casamento que de certa forma lhe provoca dor, mas sim o ter de fugir de alguns elementos da família pela qual se deixou amar como se desta família fizesse parte.

Não posso dizer que seja um dos meus livros favoritos, mas o final é algo que surpreendente. Pois ela regressa à praia e descobre Ben, aquele que sempre a amou. E ao ser confortada com a morte do Pai deste, por quem ela nutria um sentimento de quase filha, regressa à casa, recordando tudo o que nela passou. Acaba por ficar...deduzimos nós pelo final, pois fica no ar a certeza não escrita que o amor sempre ali esteve...mas à espera do momento certo.




domingo, 7 de novembro de 2010

O Enigma de Aristóteles

Atenas, 332 A.C., uma cidade dominada por Alexandre o Grande. Uma cidade onde se acentuam as diferenças sociais e onde ocorre um brutal assassinato, cuja resolução é levada a cabo pelo jovem Estefano auxiliado pela mente brilhante de Aristóteles.

Uma história de intriga, política e sobrevivência social onde provar a inocência é um desafio não só interior como perante todos os que abafam todo o mistério, senhores cuja posição em Atenas pesa Ouro e que tudo fazem para esconder segredos que pensaram enterrados com a morte em resolução.

Aristóteles foi no seu tempo um marco na filosofia e neste livro representa, a pedido do seu antigo aluno Estefano, o papel de detective. Muito interessante a forma como resolve todo o mistério, dados os meios existentes na época. Nada de altas tecnologias tão apreciadas no SCI, mas sim apenas uma ferramenta: o pensamento.