Sinopse
Esta obra de Isabel Allende possui e prossegue duas
qualidades essenciais à sua narrativa e ao seu estilo literário: a densidade e a
intensidade. Sendo uma representação do sofrimento e de memórias, Paula é um
documento multibiográfico, como de resto são em grande parte os seus outros
romances, e neste se configura como uma viagem dupla em presença do estado
comatoso da filha e da acumulação da experiência de outras dores, entremeada por
breves alegrias e pela presença da mãe. Paula, é tanto um diálogo à cabeceira de
uma doente clinicamente privada de consciência, como um solilóquio de grandeza e
fragilidade, a tentativa de unir a ideia do amor como única ponte de salvação
humana, a realidade do sofrimento tantas vezes absurdo e indecoroso.
...já passaram mesmo uns bons 15 anos e recordo-me da intensidade de cada palavra e de lágrimas que sorrateiras nos meus olhos surgiram ao ler este livro!!!!
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