Enfim...uma história que à partida, mesmo existindo uma doença terminal poderia ter tudo para ser uma história de amor de chorar baba e ranho.
Mas temos a Eugénia, mulher independente e a nossa narradora principal, e como que a escritora deste livro...Possui uma enorme aversão aos ses e aos talvez...e nos seus livros recusa usar ma palete de cores especiais para pintar de arco-íris a vida.
Não foi um livro que me prendesse porque até eu concordo com a Eugénia: Constança no Alentejo decidida a seguir em frente, porque mesmo na doença Mateus Afasta-a. Mateus algures numa estrada vai falando a Constança para o ar vazio enquanto aguarda um telefonema que nunca chegará...atiram-se os dois para a escuridão da dor...lamentos e mais lamentos...revivem o passado como se isso fosse justificação...por favor...e contra mim posso falar porque não sou de ferro, mas decisões tomam-se e estas podem não ser as mais correctas...mas a vida não espera parada...seguimos em frente...!!!