Algures no passado um acontecimento apagado da memória de winter fez com que no presente se passem coisas estranhas. De tal forma que por iniciativa ela chega a internar-se num hospício, o qual abandona precisamente por considerar que ali não encontra resposta.
Tenta isolar-se do mundo mas mesmo assim, os animais mortos, objectos que se deslocam, e portas que se abrem, continuam a aparecer e parece que é num ódio interior que a coisa encontra forças para ganhar terreno. E nisto procura ajuda junto do instituto onde trabalha a personagem do primeiro livro. Pelo menos aqui encontra o conforto que não pensarem que ela é doida. é neste ponto que gostei de uma pequena passagem que diz que existem muitos que não se encaixam na sociedade actual e que por isso recorrem a psiquiátras, julgando sofrer de desiquilibrios...mas não...e mesmo assim são tratados como doidos...sociedade que molda sem ver que existem seres humanos diferentes e que os padrões de comportamento não são tão lineares.
De resto a história é uma espécie de história de amor um pouco sonsa, mas que se resolve, como todas as histórias. E os mistérios que tão sofregamente me fizeram ler o primeiro livro aqui desvanecem um pouco. Espero que o terceiro seja melhor.
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