quarta-feira, 27 de maio de 2009

A Ilha das Garças

Li sofregamente como há muito não o fazia!!! Um tipo de escrita leve que embala o leitor numa história simples...simples como no fundo são as nossas vidas.
A essência deste livro é o confronto ou diria mesmo o reencontro com a nossa própria pessoa que tendemos a esquecer quando mergulhamos no dia a dia das nossas vidas.

E algo ou alguém é a chama que acende o rastilho de uma bomba, o nosso eu que se contorce invisivelmente, fechado e encurralado muitas vezes na negação de quem somos e do porquê que vivemos. A explosão é intensa no confronto com os nossos sentimentos. Acordamos repentinamente e respiramos como se tivessemos estados emergidos durante alguns minutos e se nos segundos seguintes sentimos a dor de voltarmos a respirar novamente também imediatamente inpiramos fundo e sentimos que estamos vivos...respiramos!!!

Nunca é tarde para recomeçar é como diz o USA today a mensagem deste livro!
Numa envolvente história de renascimento, um amor proibido mostra que mesmo sem o famoso final feliz de um grande amor, é possível com ele solidificar o futuro. Por amar não é só sentir é crescer...viver como não é possível com outro sentimento. Falo por vezes que existem diversos tipos de amor e neste livro encontrei ma opinião parecida com a minha. O mais comovente é o amor de um pai que por motivos apenas revelados no final nos ensina que existem sacrifícios que vão além do que podemos compreender, e mesmo que o mesmo signifique a distancia.


Um pequeno aparte talvez pelo resultado da leitura e meditação que fiz um pouco ouvindo um CD de Jazz...sorrimos pouco e um sorriso vale mais que mil palavras...vivemos num curto intervalo de tempo e cientes dessa realidade continuamos simplesmente a viver como se fossemos imortais...certo apenas é o dia de hoje e é hoje que devemos sorrir!!!!

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